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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Intestino preso: conheça os alimentos que ajudam a evitar esse problema



Falta de disposição, queda de cabelos, unhas quebradiças, espinhas, gases e mau humor são os principais sintomas da constipação intestinal.
Mais de 30% dos brasileiros sofrem de intestino preso. E as maiores vítimas são as mulheres! Seis em cada dez costumam padecer desse desconforto. Excesso de alimentos semiprontos no cardápio e falta de atividade física podem originar o problema, mas ter uma dieta rica em fibras e líquidos é o primeiro passo para fazer seu intestino funcionar direito. O resultado? Barriga lisinha e até uma pele mais bonita. Conheça os onze alimentos que combatem a prisão de ventre e coloque-os já na sua dieta!
Laranja com bagaço
Não adianta só chupar a fruta ou tomar o suco. A maior quantidade das fibras da laranja está no bagaço. Por isso, afora a casca e os caroços, você deve comê-la inteirinha!
Abacaxi
Ele ainda não conquistou fama, mas, pode acreditar, é ótimo no combate à prisão de ventre. Isso porque contém bromelina, substância que “irrita” a mucosa intestinal, estimulando os movimentos peristálticos (contrações involutárias que empurram as fezes pelos intestinos até sua expulsão).
Água
A água é essencial na lubrificação dos intestinos. Aliás, sem ela as fibras não ficam umedecidas e podem inclusive piorar a prisão de ventre. Beber bastante líquido (pelo menos 2 litros todos os dias) amolece as fezes e facilita sua eliminação.
Ameixa-preta
Essa fruta contém sorbitol, substância com efeito laxativo muito eficiente. Pode ser ingerida seca ou em calda.
Cereais integrais
Aveia, arroz, pão e macarrão integrais, milho e outras sementes e grãos comestíveis possuem grande quantidade de fibras, que estimulam a atividade intestinal e, conseqüentemente, a evacuação. 
Iogurte
O iogurte contém lactobacilos, microorganismos que mantêm e recuperam a flora intestinal.
Papaia
Outro conhecido alimento laxante. A papaína, substância presente em sua composição, estimula a mucosa intestinal de maneira natural, facilitando os movimentos de expulsão das fezes.
Vegetais
Alface, agrião, brócolis, cenoura, couve, escarola, espinafre, rúcula… Todos esses vegetais contêm fibras que aumentam o volume das fezes. Por isso eles são itens obrigatórios no cardápio diário de quem sofre de prisão de ventre.
Linhaça
Rica em fibras solúveis e insolúveis, a linhaça aumenta o volume do bolo fecal, aumentando o trânsito intestinal e ainda contribuindo para a limpeza eficaz da região.
Sugestão: consumir uma colher de sementes de linhaça trituradas acompanhadas com leite ou iogurte uma vez ao dia, de preferência no café da manhã ou na ceia.
Abóbora
Além de ser um bom alimento para diminuir a vontade por guloseimas, já que tem sabor levemente adocicado, a abóbora pode ser uma aliada na hora de colocar o intestino para funcionar. A fruta – que tem alto teor de fibras, zinco, potássio e ferro – ajuda no equilíbrio da flora intestinal se consumida, no mínimo, três vezes na semana. Dica: consuma a abóbora na salada, com arroz ou como acompanhamento na hora de preparar a carne de sua preferênciA.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Colesterol e alimentação



O Colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso organismo. Ele está presente em alimentos de origem animal (carne, leite integral, ovos etc.). Em nosso organismo, desempenha funções essenciais, como produção de hormônio e vitamina D. No entanto, o excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Em nosso sangue, existem dois tipos de colesterol:
LDL colesterol: conhecido como “ruim”, ele pode se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento
HDL colesterol: conhecido como “bom”, retira o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura.
Saiba como substituir alguns alimentos que elevam os níveis dessa gordura sem perder o prazer à mesa.

Pão francês por integral
Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol, com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.

Leite integral por desnatado
Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células, se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.

Pizza de mussarela pelas de vegetais
Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Ela é responsável pelo disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam: vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.

Salgadinhos por castanhas
Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes; legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes.

Cereais açucarados por aveia
A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã; seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. A aveia é rica em fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol, elas ainda aumentam o HDL.

Bauru por peito de peru e queijo branco
Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco? Experimente.

Cebola branca por cebola roxa
Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina, ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue, a substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo. Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.

Chocolate ao leite pelo amargo
O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite, sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.

Sal por ervas e alho
Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento

Além da alimentação, não podemos esquecer que estudos recentes revelam que os níveis de colesterol bom (HDL), aumentam quando praticamos atividades física.

sábado, 4 de agosto de 2012

Ração humana, fuja dela!




Uma assim chamada “ração humana” tem recebido destaque cada vez maior na mídia brasileira, inclusive em revistas de circulação nacional. Cada vez mais pessoas perguntam sobre ração humana. Em vários sites, lemos que ração humana não possui contraindicação. Que ração humana pode ser consumida no lugar de uma das refeições. Que ração humana ajuda a perder peso. Que ração humana contribui para a saúde do coração e vasos sanguíneos, alivia sintomas da menopausa, solta o intestino. Lê-se até que ração humana ajuda a combater flacidez!
A própria FAO, segmento da Organização das Nações Unidas (ONU) para a agricultura e alimentação, reconhece e informa a verdade: os grãos-legumes (por exemplo, soja) e grãos-cereais (por exemplo, trigo e aveia) contêm, naturalmente, uma série de substâncias tóxicas. Se ingeridas, essas substâncias interferem negativamente com vários aspectos da saúde humana. 

Os grãos-legumes e grãos-cereais como aqueles presentes na ração humana, contêm antinutrientes. Antinutrientes são substâncias naturais que interferem negativamente com a absorção de nutrientes do nosso organismo. Entre esses nutrientes cuja absorção é prejudicada pelos antinutrientes dos grãos da ração humana estão o ferro (importante para a formação de hemoglobina do sangue), o magnésio (importante para manter o organismo sem dor, entre muitas outras funções), zinco (associado à fertilidade, inteligência e uma série de outras funções), cobre, cálcio, manganês, etc.
Os grãos, como os presentes na ração humana, contêm substâncias naturais tóxicas como, por exemplo, inibidores de protease, inibidores da amilase, hemaglutininas, saponinas, cianogênios, queladores de metais, entre outras. A presença dessas substâncias não apenas reduz o valor nutricional dos alimentos que você come, mas coloca em risco a sua saúde. (Quero aproveitar para deixar claro que não sou contra o consumo dessses grãos, mas a favor de ingeri-los sem tais antinutrientes. E isso é perfeitamente possível. Então, como prapará-los em casa de modo a neutralizar todas essas substâncias tóxicas dos seus grãos-legumes e grãos-cereais, e assim poder consumi-los em sua forma maximamente nutritiva? 


Qual a função dos antinutrientes para o grão? Na verdade eles fazem parte de todo um sistema de conservação: impedem que a semente brote antes que se atinjam as condições adequadas de umidade, temperatura e acidez do meio em que se encontra. Você já reparou como as sementes (trigo, feijão, grão-de-bico, enfim, qualquer semenete) não brotam na embalagem nem na despensa de sua casa? Pois então: somente quando houver umidade, acidez e temperatura adequadas e mantidas por um período mínimo de tempo, é que os antinutrientes são neutralizados, permitindo a essas sementes brotarem.
O modo de preparo adequado para os grãos nada mais é que submetê-los a um processo caseiro ameno, suave e delicado que imita o que ocorre na natureza. Tal processo consiste em deixar esses grãos de molho em água ligeiramente morna e levemente acidificada (o que pode ser conseguido com a adição de poucas gotas de limão); ou no caso do pão, permitir a fermentação lenta da massa por leveduras presentes naturalmente nos grãos utilizados em sua preparação. Esse processo: 1) neutraliza os antinutrientes como o ácido fítico e os inibidores enzimáticos; 2) faz aumentar a concentração de vitaminas, especialmente as do complexo B; e 3) pré-digere os taninos, açúcares complexos, gluten e outras substâncias de difícil digestão, quebrando suas moléculas por ação de enzimas formadas naturalmente durante o processo, tornando mais fácil a digestão e absorção pelo nosso organismo.
Quando os grãos são preparados adequadamente através do processo de deixá-los de molho, ou deixá-los brotar, ou deixá-los fermentar naturalmente por leveduras, as bactérias do bem presentes no universo microscópico realizam, para nós, parte da digestão desses grãos enquanto eles ainda se encontram fora do nosso organismo – exatamente do mesmo modo que essas mesmas bactérias realizam o mesmo trabalho dentro dos dois primeiros compartimentos dos estômagos dos animais herbívoros.
E a ração humana é justamente à base desses grãos!
Então, quando você come ração humana, pode ter certeza de que está ingerindo essas substâncias tóxicas, também.
Os grãos são oleaginosos, ou seja, contêm em sua composição óleos delicadíssimos (por exemplo, de soja, de gérmen de trigo, de aveia, de milho) que se oxidam facilmente uma vez esfarelados esses grãos. Portanto, as farinhas e farelos presentes na ração humana contêm uma coleção de óleos oxidados. Óleos oxidados fazem mal para o coração, para as artérias, para a saúde como um todo, favorecendo o aparecimento e a manutenção de doenças degenerativas, dores crônicas e acelerando o processo de envelhecimento.
Alguns órgãos de imprensa difundem que a ração humana não tem contraindicações. A propósito: E quem tem doença celíaca? Pode comer ração humana?? Óbvio que não! 
O guaraná em pó, presente na ração humana, possui propriedades estimulantes do sistema nervoso central (cérebro), o que não é nada bom se você consumir rotineiramente.
O cacau em pó, presente na ração humana, também possui ação estimulante do sistema nervoso central e não deveria ser utilizado rotineiramente. Estimulantes do sistema nervoso central são particularmente nocivos para fetos, pois essas substâncias atravessam a barreira hematoplacentária.
Conclusão: questione tudo que aparece na mídia, pois há muita informação distorcida e/ou equivocada sobre vários assuntos e é preciso procurar em fontes confiáveis, como artigos científicos e não em sites com "dietas da moda".